
Frutado, amadeirado, bordeaux, cabernet sauvignon, tanino, mentolado… Viajar no mundo enológico implica mergulhar em um vocabulário próprio das garrafas, que carregam histórias de fermentação de vários países. Devido a esse vasto universo, consumir a bebida pode parecer um processo 'embaraçoso' para os poucos afeitos aos rituais que envolvem um simples gole. Isso acontece devido às palavras criadas por especialistas (fabricantes, enólogos e sommeliers), usadas para caracterizar a peculiaridade de cada um.
Parece difícil, mas a gente te mostra que dá para combinar pratos e navegar por variados sabores de vinhos. Com as dicas da sommelière Eliane Mascarenhas, separamos um manual prático que vai te auxiliar na hora de uma boa escolha e harmonização. Confira!
Como classificar?
Eliane explica que a classificação identifica a origem do vinho “Tudo começa no ‘terroir’ (termo francês usado para designar local de produção). A classificação inclui cor, teor, nível de açúcar e várias outras especificidades, possíveis de observar no rótulo da garrafa”, esclarece a sommelière.
Através dessa classificação, também é possível identificar os vinhos quanto ao teor de açúcar:
Seco - Possui até 5 gramas de açúcar por litro;
Meio Doce (demi-sec) - Possui de 5 gramas a 20 gramas de açúcar por litro;
Suave - Possui mais de 20 gramas de açúcar por litro.
Sabores e cores
Uma variedade de cores e sabores define cada garrafa como peculiar. Saiba como diferenciar os tipos de vinho:
Tinto- Como o próprio nome já menciona, é elaborado a partir de uvas tintas, com fermentação da casca para adquirir a tonalidade que varia de vermelho intenso a violeta. Podem ser secos, meio secos ou suaves (doces).
Branco- De sabor mais aceito e frutado, é o tipo de vinho com cor que varia de amarelo-palha a amarelo dourado. A maioria é leve e bem refrescante. A refrescância se dá por apresentar acidez (salivação na boca) presente e são mais sutis no paladar do que os tintos. Podem ser secos, meio secos ou suaves.
Espumante - Sua característica mais marcante é a presença do gás na bebida e acidez marcante (salivação na boca). Os espumantes podem ser brancos, tintos ou rosés. De maneira geral, podem ser secos, meio secos ou doces.
Rosé - Peça chave para a maioria das ocasiões o rosé é um tipo de vinho mais recente em relação aos demais, caracterizado pela cor rosa. Em geral, apresentam acidez perceptível, corpo de leve a médio e vão muito bem com frutos do mar, como camarão e lagosta. Podem ser secos, meio secos ou suaves.
Confira um guia prático e aprenda a combinar vinhos com as refeições:
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