
Por Lara Tôrres
Nesta quarta-feira, 15 de junho, celebra-se o aniversário da emancipação do estado do Acre, que completa 60 anos em 2022. A UNAMA parabeniza a todos os acreanos e acreanas que estudam e trabalham em nossa instituição de ensino! Convidamos você a conhecer um pouco mais da história da emancipação do Acre a seguir:
Até a segunda metade do século XIX, o território do estado pertencia à Bolívia e ao Peru. Foi a exploração de látex e produção da borracha que levou os primeiros migrantes da Região Nordeste do país até o que hoje é o Acre, a partir do ano de 1877, levando a disputas pelo domínio da área por bolivianos, peruanos e os brasileiros entre os anos de 1899 e 1909.
O conflito com os bolivianos culminou no Tratado de Petrópolis, em 1903, quando o Brasil adquiriu o território do Acre. Seis anos mais tarde, a paz também foi restabelecida com os peruanos. Apenas em 15 de junho de 1962, o então presidente do Brasil, João Goulart, sancionou a lei criada pelo deputado federal José Guioma, que elevou o território federal do Acre à categoria de estado da Federação.
Bandeira do Acre
A bandeira do Acre foi feita durante a Revolução Acreana, no governo de Luís Galvez Rodriguez de Arias, de 1899 a 1900, quando foi proclamado o estado independente do Acre, uma república presidida pelo espanhol Luís Galvez.
Originalmente criada com a diagonal no sentido oposto ao atual, a bandeira criada por Galvez representava tratados de Madri, de 1750, e do tratado de Ayacucho, de 1867. Posteriormente, o tratado de Petrópolis definiu a nova configuração da fronteira, após a Revolução Acreana.
Luís Galvez usou as cores verde e amarelo porque eram as cores da bandeira do Brasil, com o objetivo de levar o país a anexar o território - como de fato aconteceu - e a estrela vermelha foi acrescentada depois, no canto superior esquerdo, e diz respeito à Revolução Francesa.
A bandeira feita por Galvez existiu durante todo o período do estado independente, e foi adotada por Plácido de Castro durante a continuação da Revolução Acreana. Após um período de desuso entre a decretação do Tratado de Petrópolis em 1903 e o ano de 1920, o primeiro governador do território federal unificado, Epaminondas Jácome, decidiu adotá-la como bandeira oficial do território federal do Acre, com a inversão da diagonal, que passou a ser debaixo na esquerda e em cima na direita, como é até hoje.
Você conhecia a história de anexação e emancipação do Acre? Conte nos comentários!
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