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Por Quezia Dias
O bronzeamento, prática comum no verão, pode trazer riscos à saúde da pele se não forem tomados os devidos cuidados. Além de proteger a pele com filtro solar, é indispensável respeitar os horários de menor incidência de radiação sol e limitar o tempo de exposição. A campanha Dezembro Laranja, que promove a conscientização sobre a prevenção do câncer de pele, reforça a importância de práticas seguras para minimizar os danos provocados pelos raios ultravioleta.
A radiação eletromagnética emitida pelo Sol possui benefícios para o corpo humano, como a síntese de vitamina D, a exposição demasiada é prejudicial para a pele. O protetor solar é um aliado fundamental, sendo obrigatório o uso todos os dias e reaplicado a cada duas horas. Esse cuidado necessita de atenção redobrada para quem gosta de ter a pele bronzeada e com marquinha, sem proteção pode ser um fator de risco ao câncer de pele, explica Elizabete Rodrigues, coordenadora do curso de Estética na UNAMA - Universidade da Amazônia. "O bronzeamento natural é possível, mas exige cuidados específicos, como a escolha dos horários adequados e a limitação do tempo sob o sol, além de manter a pele hidratada e nutrida", informa.
Segundo Rodrigues, o tempo seguro para o bronzeamento não ultrapasse 40 minutos no total, considerando 20 minutos para a parte da frente e 20 minutos para as costas. “O ideal é tomar sol até 9h da manhã ou após 16h, evitando o período crítico entre 10h e 15h, quando a radiação é mais intensa e pode causar danos irreversíveis, como o câncer de pele e o fotoenvelhecimento. Manter a pele bem hidratada com cremes e ingestão de água ao longo do dia é essencial”.
A campanha Dezembro Laranja chama atenção para os perigos da exposição desprotegida aos raios solares. Elizabeth reforça a importância do uso diário de protetor solar, com fator de proteção (FPS) acima de 30 e ação contra raios UVA e UVB. “Os raios UVA penetram profundamente na pele e aceleram o envelhecimento, enquanto os UVB são mais superficiais, mas podem causar queimaduras e aumentar o risco de câncer. Infelizmente, muitas pessoas ainda subestimam os danos causados pela radiação solar”, alerta.
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