
Por Henrique Brito
No início pode haver algum desconforto, mas, com o tempo, o processo de amamentação consolida o vínculo maternal entre mães e bebês. Nos primeiros dias após o parto, o leite, chamado de colostro, é considerado como a primeira vacina do recém-nascido. Nela, os pequenos recebem uma proteção reforçada contra diferentes tipos de infecções. Ao longo do crescimento, ele se torna ainda mais necessário, com diversos benefícios.
O contato pele-a-pele e o estímulo da amamentação desde o primeiro minuto de vida são recomendações do Ministério da Saúde. Por isso, a enfermeira, especialista em Ginecologia e Obstetrícia, mestre em Ciências da Saúde e docente da UNAMA Santarém, Erli Marta Silva, listou cinco motivos que fazem do leite materno, essencial para os bebês.
1. É O ALIMENTO MAIS COMPLETO PARA O BEBÊ
Está sempre pronto, na temperatura certa, e contém todos os nutrientes que o bebê precisa para o seu desenvolvimento, inclusive água. Não sobrecarrega o intestino e os rins, fazendo com que ele tenha uma boa digestão;
2. AUMENTA A IMUNIDADE DO BEBÊ
A criança que recebe exclusivamente leite materno até os seis meses de vida e, depois, continua recebendo até os dois anos de idade, mesmo que com outros alimentos, fica mais protegido contra doenças comuns na infância, como a diarreia, a pneumonia, a dor de ouvido ou de garganta.
3. AJUDA DO DESENVOLVIMENTO FACIAL
Sugar o seio materno ajuda no desenvolvimento da face, dos dentes, da mastigação e da fala da criança. Quando o bebê realiza o movimento de sucção, ele está estimulando os músculos da face, a estrutura da arcaria dentária e até as cordas vocais.
4.DESENVOLVE VÍNCULO AFETIVO ENTRE A MÃE E O BEBÊ
A criança que mama no peito se sente mais amada e segura devido o contato físico com a mãe. Ele terá, possivelmente, um desenvolvimento infantil mais tranquilo e livre de estresses.
5. DIMINUI O SANGRAMENTO DO ÚTERO, APÓS O PARTO
Após o nascimento, o bebê deve ser colocando em no colo da mãe para fazer sua primeira alimentação. A sucção do bebê no seio materno estimula a liberação de uma substância chamada ocitocina. Ela faz com que o útero se contraia, evitando possíveis hemorragias.
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