
A UNAMA – Universidade da Amazônia assinou, na última segunda-feira (26), um convênio de cooperação técnica, científica e cultural com o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), no campus Alcindo Cacela. O documento formaliza o intercâmbio entre planejamento e desenvolvimento de programas, projetos, pesquisas, estágios, cursos, eventos, entre outras ações que envolvam a pós-graduação stricto sensu e cursos de graduação da universidade. O acordo tem validade de cinco anos.
Para ampliar a fomentação da pesquisa científica, as duas instituições abrem as portas das respectivas bibliotecas, laboratórios e acervos para o desenvolvimento de tecnologias socioambientais no Pará. A ideia da cooperação é que, num futuro próximo, comunidades em torno das empresas de mineração possam ser beneficiadas com ações sustentáveis e de promoção social. O acordo envolverá os cursos de graduação e os de pós-graduação (mestrados e doutorados). Para isso, será necessário apenas um aditivo para especificar o projeto desejado.
Para a reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, é impossível pensar mestrado e doutorado sem pesquisa e essa cooperação tende a ser benéfica para todas as partes envolvidas. “Nós, enquanto universidade, precisamos desenvolver pesquisas. Já temos um grande potencial instalado, mas a tendência é ampliar com essa cooperação. Assim, teremos a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento sustentável de todo o Pará”, afirmou.
A pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da UNAMA, Ana Maria Vasconcellos, celebrou a novidade. “É uma satisfação termos esse convênio. Espero que possamos trabalhar juntos na consolidação de pesquisas que ampliem os saberes regionais, integrando os conhecimentos formal e informal em prol do desenvolvimento regional”, declarou.
Para o presidente do Simineral, José Fernandes Gomes, os acadêmicos vão poder usar espaços modernos e ver de perto todas as modificações já implementadas nas empresas de mineração. “Nosso estado tem muitas áreas com oportunidades de inovação. Canaã dos Carajás é um dos polos em desenvolvimento, por exemplo. Incentivar a pesquisa está nas nossas metas”, destacou.
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