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Por Rayanne Bulhões
A UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Ananindeua, realiza, até sexta-feira (24), várias atividades em alusão à semana da Consciência Negra. A programação integra as ações do Núcleo de Responsabilidade Social da unidade e tem a participação de docentes e acadêmicos, sendo gratuito e aberto ao público.
Com o projeto “Diga sim à consciência negra”, o encontro iniciou na última segunda-feira (20), com uma roda de conversa sobre as pautas raciais na atualidade. Para esta quarta-feira (22) estão previstos debates e palestras com alunos do curso de Pedagogia. Às 8h, no átrio da universidade, sobre negritude, e, às 9h, sobre “Identidade Negra: Uma cultura de resistência”, no Museu da UNAMA, com Altair Klautau, professora da Instituição. À noite, a semana continua com uma palestra sobre intolerância religiosa sob à luz da antropologia, às 18h30, na sala 220.
Já na quinta-feira (23), o vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia, Max da Costa Alves, abordará o Racismo Institucional. E, ainda, no mesmo dia graduandos de Serviço Social apresentarão o painel “Tire o racismo do seu vocabulário”, às 19h, no átrio. As atividades encerrarão na sexta-feira (24) com a discussão sobre culto, celebrações e o racismo religioso. A roda de conversa é em comemoração aos 77 anos da fundação do Templo Espírito de Umbanda Cabocla Yacira, às 9h, no auditório 4. À noite, às 19h, também no auditório 4, o momento terá uma abordagem sobre a importância da Lei nº 10.639, que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica.
A coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA Ananindeua, Pamela de Almeida, destaca a importância do engajamento aos acadêmicos. "A UNAMA está trabalhando no enfrentamento do racismo estrutural, além de reafirmar o compromisso de uma educação antirracista. É o retorno da Instituição para a sociedade nas lutas contra o preconceito e a discriminação. Penso que as palestras, painéis, pesquisas, entre outros, impactam em um processo de desconstrução de uma prática que discrimina e inferioriza negros e negras, sua cultura e sua religiosidade”, reforça Pamela.
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